sábado, 27 de dezembro de 2008

Ser

Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme.

Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil.


Não coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo.


Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir...


Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é.

4 comentários:

Carolina Cristina disse...

Hummm... Será que todas (os) virginianas (os) são assim??? Pois eu sou!!! Rsss...

Bjos...

Unknown disse...

Ei...vc!
não deixe de postar!
é um alívio ler coisas boas.

=]

Paulo Ramos disse...

Amei, ainda amo, amarei para sempre, uma pessoa exactamente assim.

FREI FERNANDO MARIA disse...

É, cara minha, aprendi a ser o que sou aos olhos de Deus e nada mais... Assim sou transparência, nitidez e o que me faz ser o que sou para além do tempo; alma imortal, sensível, capaz de te amar mesmo não te conhecendo e desejar que sejas livre como eu sou sem essas prisões de que falas em teu poema...é isso...Paz e Bem!